O chef português representou a Península Ibérica e conquistou os jurados com o seu prato de assinatura: salmonete crocante, ouriço-do-mar e alho negro caseiro. A receita foi concebida com a ajuda de Filipe Carvalho, chef executivo do Fifty Seconds, no topo da Torre Vasco da Gama, em Lisboa, onde Freitas trabalha.
O painel de jurados contou com cozinheiros de renome mundial: Riccardo Camanini, do Lido84, Hélène Darroze (Marsan), Vicky Lau (Tate Dining Room), Pía León (Kjolle) e Nancy Silverton (Osteria Mozza).
Os especialistas elogiaram Nelson pelos seus “refinados dotes culinários, pela seleção dos ingredientes e pela beleza do prato, além das fortes mensagens que transmitiu”. “Juntamente com os anteriores vencedores do S.Pellegrino Young Chef Academy Award, Jerome Ianmark Calayag (2021), Yasuhiro Fujio (2018), Mitch Lienhard (2016) e Mark Moriarty (2015), Freitas tem agora um caminho aberto para levar o seu talento e o seu trabalho ao próximo nível e moldar a evolução da gastronomia”, lê-se em comunicado.
Nelson não foi o único português a sair do concurso com um prémio. Também Artur Gomes, de 30 anos, venceu o Prémio de Responsabilidade Social graças ao seu prato Vale das Lobas de aipo, criado com a mentoria de Henrique Sá Pessoa. Um prémio “concedido ao chef cujo prato melhor traduza o princípio de que a comida sabe melhor quando resulta de práticas socialmente responsáveis, veiculando uma mensagem de sustentabilidade”.
“Esta edição do concurso S.Pellegrino Young Chef Academy excedeu as nossas expectativas. A impressionante participação de jovens chefs de todo o mundo significa muito para nós e estamos orgulhosos de ver que tantos talentos partilham a convicção da S.Pellegrino de tornar o mundo um lugar melhor através da comida, está tudo nas suas mãos para o tornar possível”, disse Stefano Bolognese, diretor da unidade internacional de negócios da Sanpellegrino.